quarta-feira, 20 de junho de 2012

Hoje

O dia de hoje, foi espetacular [ironia].
De manhã levei o carro ao mecânico, para ver se ele descobria porque é que uma família de grilos histéricos se decidiu mudar para lá. E pronto, o popó teve de ficar internado para estudo.
Às três, reunião com a coordenadora de curso. E eu na esperança que fosse sobre a coordenação do mestrado, ou para matar as saudades e tomar café. Mas os meus piores receios confirmaram-se. E mal cheguei, ela disse (com o meu projeto de tese de mestrado na mão) "C.zinha, as notícias que tenho para ti não são boas". Porra, que ela estava a implementar o protocolo de comunicação de más notícias na minha cara. E eu, respirei fundo, e sentei-me, ainda por cima mal-disposta, pela falta de força física,  porque tive ir a pé de casa à escola, pela falta de carro.
Era uma vez um projeto de tese. É uma pena, porque a ideia é aparentemente tão absurda que deu para muita gente se rir durante muito tempo. Então, não acabou apenas um projeto, mas uma piada genuína.
E eu pensei que o dia ia acabar assim, comigo a dispor papas pelos códigos de barra, nas prateleiras da farmácia.
Mas lembrei-me de ser impertinente e pedir colo. E, vá lá, quem estava do outro lado percebeu que era a sério e levou-me a comer petiscos, que me alimentaram a alma. E os beijos à esquimó dão a sensação que tudo no mundo se vai resolver. Que naquele instante, na verdade, está tudo resolvido.

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