segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Xururuca

Na sexta e sábado passados participei neste espectáculo. E a propósito disso estou a ler, melhor dito, devorar, o "Meu Pé de Laranja Lima" de José Mauro de Vasconcelos, obra na qual se baseia este conto musical. Ontem quase me afoguei a ler o livro, tanta era a água... Amanhã há mais palco, com conhecimento de causa mais profundo. A ver se não me desmancho em emoções :)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O tal workshop

Que fiz no fim-de-semana passado, com Ludger Lamers, ficou-me entranhado na pele. E não foi só por mexer o corpo até depois de doer. Foi pela energia que se viveu ali, coisa complicada de explicar. Suponho que existam muitos planos energéticos, e, às vezes, encontram-se pessoas que nos transmitem uma extra-ordinária sensação de bem-estar, mesmo estando paradas e com os olhos fechados. Foi o caso. Estas são as pessoas que ficam na gaveta da memória que tem inscrito "vale a pena conhecer".

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Este fim-de-semana

Decidi dedicar-me à dança e ao movimento corporal. Ou melhor, decidi isto na semana passada - devia estar num momento de inspiração (kakakaka)- e então hoje de manhã, quando percebi que ia mesmo, disse mal da minha vida. Fui com um toco horrível, que estava exausta, cheia de sono, e não percebia por que artes me fui eu lembrar de trocar tooooodo um fim-de-semana de descanso por um workshop de dança.

Bom, a verdade é que tenho dois pés de chumbo desispirados, descordenados e nada harmoniosos. Tudo bons motivos para ir aprender alguma coisinha :) Agora dói-me é o corpinho todo... E amanha outra vez, o dia todo!

Feitas as queixinhas, a verdade é que o dia foi fantástico, e até tive direito a dançar (ou assim) com um bailarino profissional, que é realmente uma experiência gira. E ao fim e ao cabo, é para isso que cá se anda, não é? Tenho de fazer mais coisas desconfortáveis!

Ionesco

É um autor de teatro do absurdo.

Há pouco estava a ver um programa na televisão, sobre o Universo. E como a nossa galáxia é tão pequenina quando comparada às outras (que já conhecemos). E falo da galáxia, não do Sol, nem do nosso planeta, muito menos das pessoazinhas. Tive que me rir. Ri-me à brava! Que coisa mais absurda e estranha e pequena e grande, ou sei lá o quê, é a vida.

Ionesco, ficas a dever um bocadinho à natureza...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A Resolução de Ano Novo foi...

Já sei que estamos em Fevereiro, e que até nem é a época de se recordar a passagem de ano, o momento em que o IVA aumentou, os combustíveis dispararam e estava prestes a ser anunciado o novo velho Presidente da República.

De qualquer forma, por motivos de preguiça maior, só hoje tive vontade de vir para aqui vomitar as entranhas. Além disso, não me parece certo anunciar uma resolução quando ela é ainda demasiado fresquinha... sobretudo pelos mesmos motivos que não se deve anunciar uma gravidez antes dos 3 meses.

Ainda não tendo cumprido os três meses, mas aproveitando o ensejo de sinceridade, passo a declarar que...

A Resolução de Ano Novo foi...
Deixar de comer as próprias mãos. Sim, que não encontro nenhum eufemismo para camuflar a indecência que levava a cabo. Auto-canibalismo, puro e duro. Acabou finalmente. Desde o dia 1 de Janeiro.

Ontem até perdi a vergonha e pintei as unhas :) de rouge!

Os passatempos do Dia dos Namorados

Hoje perdi-me num velho, antigo e esquecido hobby que tinha - participar em passatempos (com prémios, por certo!).

E escrevi dedicatórias de amor em menos de 30 segundos, do tipo:

Amar-te assim, perdidamente,
Qual Florbela, poeta sofrida,
E sentir cá dentro da mente
O coração pulsando de vida!

ou...

Amo-te, imersa neste turbilhão de deliciosos aromas quentes (tive que apostar na sinestesia, pelo limite imposto de 60 caracteres).

De qualquer forma, o meu espírito ambicioso levou-me a perder horas às voltas no google,à procura de todos os passatempos passíveis de serem agarrados.

E talvez tenha sido exactamente este o despertador que me acordou do sono literário. Ou foi assim, ou exactamente ao contrário.

Potencialmente falando

Sou enfermeira.

E sou uma série de outras coisas, tudo potencialmente falando claro.

Sou licenciada em Enfermagem, e não trabalho como enfermeira. Sou explicadora, e não sou licenciada em educação. Estou a tirar a licenciatura em Design, mas não serei designer.

Parece que o enredo curso - profissão, complementa com toda a exactidão do mundo o desenredo de quem eu sou. Quem? O quê? Para quê? Porquê? Enfim, perguntas retóricas que não merecem resposta. Para já pelo menos, que ainda não tive a verdadeira coragem de me afundar em mim.