O meu corpo é o teu território. Pedes licença para entrar como quem pede licença a si próprio. O meu corpo é um prolongamento do teu, uma extensão.
Conquistaste-o quando me penetraste a alma.
Quando me dispo de pudores olhas para mim como se nunca me tivesses visto dessa forma. É sempre um olhar de admiração e descoberta. Todas as vezes são a primeira. E é com esse olhar que entras em mim antes de me tocar.
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