Raspamos o fósforo contra a superfície. Insurge uma chama tão forte, tão viva, que absorve todas as atenções. Naquele momento, não há absolutamente mais nada a não ser aquela chama. É tão intensa que parece que vai durar para sempre. Até nos podemos distrair e queimar um pouco os dedos. Mas afinal, passados uns segundos (muito mais curtos do que se poderia adivinhar), aquela chama com ares de eterna apaga-se. E não resta mais que um pedaço de pau queimado.
Tão magnífico o espetáculo como a tragédia final.
Sem comentários:
Enviar um comentário