segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A substituta


Matas em mim as saudades de outra mulher.
Sou eu que me deito na tua cama; mas é outro corpo que vês, outro cabelo que acaricias, outra pele que agarras. Tomas-me como quem concretiza uma alucinação em forma de gente.
E quando morres dentro de mim, há outra que renasce dentro de ti.

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