sábado, 8 de setembro de 2012

Um post do c...piiiiiiiii

Gosto muito de dizer palavrões. Saem-me tão naturalmente como um "bom dia" ou um "passas-me um guardanapo se faz favor?". Claro que em geral só o faço no sítio certo, e com as pessoas certas.

Quando estou feliz digo "f*da-se que 'tou mesmo contente"
Quando me aleijo sai um "car*lho que f*di o/a [e acrescento a respetiva parte do corpo]"
Quando estou a tentar ler o livro que o E. me emprestou "P*ta que pariu que não percebo nada desta m*rda".
Quando estou há três meses a tentar chorar e não sai uma p*ta de uma lágrima - e eu bem preciso porque às tantas, de tanto encher o meu tanque interno, o meu vocabulário começa a ficar afogado e preciso mesmo de escoá-lo sob pena da maioria dos vocábulos se converter em 5 ou 6 obscenidades e me sairem pérolas do tipo "p*ta que pariu o c*ralho desta m*rda" - quando estou há tempo demais sem conseguir chorar, prefiro dizer "rais'foda" porque esse mix faz despontar um nadinha de piada dentro de mim.

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