terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

21.02.2012

É hoje.

E devo confessar que ando com um pequeno problema com os números, que me começa a preocupar um bocadinho. Tem-me acompanhado nos últimos tempos uma pequena obcessão: quase sempre que olho espontaneamente para o relógio vejo horas que só variam entre os XY:XY e os XY:YX. Hoje quando olhei para o relógio vi com alegria que não era nenhum destes casos. Mas reparei na data, em baixo e, lá estava a capicua:

21.02.2012. É hoje, e hoje é dia capicua.

Qualquer dia estou como o tolinho do Jim Carrey no filme "23"! [morrendo dji riso] Havia de me dar para boa...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Moi-même


Cada vez que olho para o meu corpo, sinto que estou mais bonita. O único senão é ser uma beleza renascentista... Ai Leonardo, se me tivesses conhecido, tinhas-me adorado!... :)

Diz a Hennezel

Hennezel, que é a autora do livro que estou prestes, prestes a devorar [Diálogo com a Morte] - "os que vão morrer ensinam-nos a viver".

Estou mesmo a precisar disso, de aprender a viver, para, ao contrário, aprender a morrer. Ciclo ininterrupto.

Nos próximos tempos andarei por estas temáticas até ao tutano - ninguém manda estudar paliativos.

É a descida ao Inferno, por DONA Maria da Conceição Dante, exímia complicadora das temáticas vulgas, simplórias e alheias à generalidade das pessoas equilibradas.

Só espero que isto resulte numa "Divina Comédia"!


[Tudo na vida é um problema existencial em potência. Se isto ainda fosse o desmontar necessário para um estruturação sólida, não estaria tão preocupada. Mas não vejo nada, a não ser dúvidas que se acumulam.]

A propósito d' "As Terças com Morrie"

Marcou-me, entre outras coisas, o relato que Morrie faz de uma história que o seu professor de meditação lhe havia contado. É uma perspetiva curiosa sobre a vida e os seus limites.

«No outro dia ouvi uma historiazinha simpática - diz Morrie. (...) A história é sobre uma pequena onda, a balançar pelo oceano fora, divertindo-se à grande. Goza o vento e o ar fresco, até que repara nas outras ondas à sua frente, a despenharem-se nas rochas.
- Meu Deus, isto é terrível, - diz a pequena onda - Olha só o que me vai acontecer!
Aí chega outra onda. Vê a primeira onda, parecendo chateada, e pergunta-lhe:
- Porque estás tão triste?
A primeira onda diz:
- Oh, não compreendes! Vamos todas despenhar-nos! Todas nós, ondas, vamos transformar-nos em nada! Não é terrível?
A segunda onda diz:
- Não, quem não compreende és tu. Tu não és uma onda, tu és parte do oceano.»